quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Bela e a Fera


Pode parecer meio infantil, mas é a minha história preferida! Uma moça que vive com o nariz enfiado em livros, lugares distantes, duelos de espadas e no final um príncipe escondido... vai gente, é a minha cara!

Mas sabe, eu acho que essa história tem muito mais a oferecer do que o básico: princesa conhece príncipe e após enfrentar o malvado vilão ele se casa com ela. A história da Bela e da Fera entra em muitas esferas de nossa vida, talvez por isso emocione tanto as pessoas, e esteja com sua milionésima montagem aqui no Teatro Abril - aliás,belíssima montagem, chorei horrores... rs

Enfim, acho que o primeiro ensinamento da história é o amor entre a filha e o pai. Parece que isso passa desapercebido pelas pessoas, mas a Bela abre mão de sua vida por amor ao pai, ela se submete a passar o resto dos seus dias no calabouço de um monstro pra que ele tenha de volta a liberdade. Quer saber, acho que só quem já passou por coisa parecida é que sabe como é, mas a grande verdade é que o amor que une pais e filhas é uma das coisas mais fortes que existe, pelo menos eu com meu pai sempre fui assim. E se eu pudesse ter feito o mesmo que ela por ele eu teria, porque não há esforço que pareça grande demais quando se trata de salvar quem amamos... eu que o diga, você primeiro faz e depois pensa...

Bom, ai vem o ensinamento óbvio, nunca deixe de sonhar! No final das contas o maior pesadelo da vida dela se tornou um sonho, e tudo porque ela teve a coragem de enfrentar o desconhecido em busca de um ideal. Na verdade a Bela só encontra e compreende os encantos do castelo porque ela realmente acreditava em seus sonhos, nas histórias de seus livros de contos, de outra forma toda a magia do castelo a teria assustado, e invés de enxergar um príncipe na Fera ela pensaria que era um feiticeiro, bruxo, ou algo do gênero.

Ah, e o mais importante, nunca deixe de acreditar nas pessoas... As pessoas podem sim mudar, elas podem se construir e se reconstruir o tempo todo. Nunca acredite em quem diz coisas como "não sei porque você ainda dá chance para fulano ou ciclano se redimir". Perdoar e acreditar que as pessoas podem se tornar melhores e mais humanas é como um dom, lindo, que nem todos têm, mas quem tem precisa preservar. A esperança e a fé em pessoas boas e um mundo melhor é a força motriz que pode salvar a humanidade. Crer que o próximo pode sim se tornar um ser humano melhor foi o grande motivo de me tornar pedagoga. Aliás, apesar de ter sofrido algumas vezes na vida por dar chances, por assim dizer, não me arrependo de nenhuma delas.

E tem mais um ensinamento que eu acho interessante, e também passa desapercebido pelas pessoas: aprenda a controlar seus nervos! Isso é uma grande verdade. Principalmente hoje em dia, que vivemos estressados e cansados, é muito fácil nos irritarmos e despejarmos um caminhão em quem muitas vezes nem tem culpa, ou em situações que não justificam... Controlar nossos nervos é a melhor maneira de cuidarmos de nossa saúde física e emocional, evitando atritos desnecessários com aqueles que amamos.

Claro que pode ser só o meu olhar de jornalista apaixonada por semiótica que vê tudo isso - e outras coisas mais - num conto de fadas antigo, mas realmente me sinto muito bem todas as vezes que assisto ou ouço essa história. Acho que muito além de uma história de amor ela é uma história sobre esperança, e sobre as escolhas que fazemos na vida. Nós escrevemos nossa história, e é a partir de nossas decisões que desenhamos como será nosso destino.

Quanto a mim, criança ou não, continuo com a cabeça enfiada nos livros, sonhando com meus lugares distantes e duelos de espadas, e, é claro, acreditando no felizes para sempre...

PS) Pra minha amiga Batatinha, de quem eu estou com muitas saudades, vai o PS... A Bella do Crepúsculo também não é Bela à toa... Ela ama a fera, e consegue ver nela alguém especial... mudaram os tempos, mudaram os lugares, mas a história é a mesma, enxergar além do superficial, se apaixonar pela essência...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Friday's


Hoje é sexta feira, dia de alegria! Eu sou suspeita pra falar, porque sempre fui fã da sexta-feira, até mais que do sábado, mas acho que mesmo os que não tem a sexta como queridinha acordam mais dispostos nela. O porque da minha preferência é muito simples... na sexta todo gato é pardo, porque o dia seguinte é sábado, dia de passear/descansar/farrear mais ainda, dependendo do ânimo!

A sexta já amanhece prevendo o último (ou penúltimo) dia de trabalho da semana, e já aguardando pelo esperado happy hour dos finsde tarde de sexta, em que encontramos velhos amigos ou confraternizamos com nossos colegas de trabalho. Não é à toa que uma das maiores redes de lanches mundial chama-se Friday's

Pra quem namora a sexta também tem um gostinho especial... gosto de pipoca quentinha na poltrona do cinema vendouma comédia romântica - ou para os casais mais bagunceiros um suspense ou até terror. Mesmo porque filme de terror com namorado é como uma terapia, você grita, se assusta, chora, mas depoisse aconchega no abraço dele e fica tudo bem! Sem contar os casais que preferem o conforto do sofá, ainda maiscom o frio que está hoje, e se entregam a um dvd debaixo do cobertor, afinal de contas é pra isso que existem osserviços de delivery de pizza... rs

E pros solteiros a sexta é dia de balada! Dia de procurar alguém, ou alguma coisa, ou só colocar o pé no mundo e se divertir pra abrir os festejos de final de semana. Como volto do trabalho pela Avenida Faria Lima, aqui em São Paulo, e às vezes volto na sexta a noite - como hoje, acabo sentindo bastante desse movimento de gente querendo conhecer gente, pessoas querendo ganhar o mundo. E a vibração da moçada nesse clima é tão gostosa que até alivia o stress do trânsito... que aliás, de sexta-feira tira qualquer um do sério! Só a mágica da sexta mesmo pra aliviar.

E o mais curioso é que quase todos estão sempre procurando alguma coisa na sexta... os casais muitas vezes se queixam de não sair mais, e os solteiros muitas vezes se queixam de não encontrar alguém pra dividir as pipocas de sexta nocinema. Acho que faz parte do ser humano essa eterna busca pelo diferente, mas enfim, contanto que a queixa inicial se torne motivo para logo perceber o quanto é feliz em sua atual situação - o que quase sempre acontece mesmo - ou pelo menos pra entender que suas escolhas é que levam a sua realidade, fazparte também da sexta essa perguntação toda...

Ah, um brinde às sextas-feiras... :o)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Etc


Existem muitas expressões que usamos e não temos idéia do que se tratam, simplesmente absorvemos o significado e vamos utilizando, como achamos melhor... e nessas situações muitas vezes a linguagem é assassinada, sem sombra de dúvida!

E o problema ultrapassa o não saber do que está falando. Em certos casos, como o do tal etc, o próprio emprego da expressão em frases é feito de forma tão errada que torna o texto todo meio estranho, e é isso que devemos evitar. Trocando em miúdos, é muito importante saber o que estamos falando, e empregar as expressões "estilosas" de forma adequada.

Vocês devem estar se perguntando quando foi que este blog se tornou um manual de língua portuguesa, mas não é nada disso... rs É que uma situação inusitada trouxe o assunto à tona: eu estava com meu irmão no elevador e um aviso tinha a mensagem final: "Avise seus parentes, tios, avós, crianças, e etc". Ele então comentou que a frase estava certa, e eu perguntei por que, intrigada com o súbito interesse dele pela língua portuguesa - que convenhamos nunca foi das áreas preferidas dele...

Enfim, ele citou o óbvio, faltavam as reticências! Ou seja, se o cidadão escreveu etc não podia colocar as reticências, que todo mundo coloca... rs É interessante a forma como as pessoas tendem a associar a expressão etc com o uso de reticências. Enfim, ai eu comentei com ele sobre o real significado de et cetera, e expliquei que a histórias das reticências ali era o menor dos problemas, feio mesmo estava a vírgula antecedendo e o "e etc", que ninguém merece e é capaz de enfartar um professor de português mais desavisado.

E justo o meu irmão, que quase nunca se abala com nada, ficou pasmo, me olhando, e depois soltou um sonoro "não é que você sabia mesmo do que estava falando"... rs

Quando essas coisas acontecem eu fico realmente intrigada: será que eu adquiri esse senso crítico todo com textos pelo meu trabalho ou são poucas as pessoas que dão bola pro que escrevem hoje em dia mesmo? Porque o aviso deve estar lá há algum tempo, e ninguém se pronunciou sobre sua correção... O que eu sei é que principalmente quem usa as palavras como ferramenta de trabalho deveria ficar mais atento, pra não passar por assassino do português nas paredes e quadros de aviso por aí...

Ah, e quanto ao meu irmão... bom, deixa ele com as reticências, que a vírgula e o ezinho ele já entendeu que não podem ficar lá antes do etc! Aliás, ele que sugeriu que nosso episódio viesse parar no blog, pois segundo ele "mais alguém podia aprender alguma coisa hoje..." rs rs rs rs rs

Última lição do dia, que nada tem a ver com a língua portuguesa: se todas as pessoas tivessem a humildade de entender que não sabem de tudo e quisessem compartilhar o que aprendem com os outros o mundo certamente seria melhor! Parabéns Bro! :o)

terça-feira, 16 de junho de 2009

O poder da mídia


Diz a história recente que a imprensa é o quarto poder, e que muitas vezes supera até mesmo os três primeiros, e é bem por ai que as coisas se desenham...

Quando falamos em liberdade de expressão talvez a expressão liberdade devesse ser substituída por poder... poder de expressão, pois é isso que realmente temos. E é nessa linha, da capacidade que a comunicação detém de mobilizar massas e construir imagens que vem a idéia nada enganada do quarto poder.

O que é muito complicado nessa equação são as funções dadas à comunicação... porque se a mídia se limitasse às boas informações, que têm utilidade pública, ela seria maravilhosa - mas também não teria graça nenhuma!

E é daí que surgem novelas, romances, reality shows, da necessidade de diversão da população, que a mídia sacia. Acontece que nesses programas que nada têm de informativo também está havendo comunicação, e mensagens também estão sendo passados, ainda que não sejam as mais adequadas. E essas informações recebidas muitas vezes não são percebidas pelo espectador, mas passam a fazer parte de seu "banco de informações" de forma subliminar.

Um belo dia, quando você repara, parece que todas as meninas usam os brincos da protagonista da novela, todos os rapazes usam o cabelo como o da estrela do reality show... e o fenômeno atinge todas as classes sociais e faixas etárias, pois todos querem se deixar atingir, todos querem ser pop!

A mídia muda nossa moda, nossos conceitos, nossos estilos, e nem percebemos... Até que chegamos ao ponto de muitas vezes ter de resistir ao poder da comunicação para manter nossos próprios padrões, e renegar o fashion passa a ser questão de muita coragem! Essa influêcia midiática pairando sobre nossas cabeças não é nada saudável!

Entretanto não seria justo massacrar os veículos de mídia por esse "abuso de poder", afinal de contas quem confere esse poder todo a eles são os seguidores. Ou seja, entramos naquele velho dilema do biscoito, a mídia controla a massa ou a massa se espelha na mídia? (vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais, lembram?)

Enfim, meu intuito aqui não é discutir o indiscutível, mas simplesmente alertar sobre o poder que todos temos nas mãos para a comunicação. Não estou aqui incitando uma passeata para contra o modelo do vestido da moça da novela, mas também não devemos nos deixar levar pela mídia o tempo todo, devemos manter nossos pontos de vista apesar de modismos, e o mais importante é que todos saibam a arma nuclear que têm nas mãos com a sua palavra!

As vezes ouço alguém dizer: "eu até falaria alguma coisa, mas não adianta só eu falar...". Pois bem, vou contar um segredo para vocês, vale a pena sim! Uma voz pode estimular outras mil vozes, e todos os grandes movimentos surgiram das idéias de uma única cabeça, que teve coragem e disposição de contagiar a outros com seus ideais.

A hora que o ser humano se der conta de quanto poder evolutivo tem através da comunicação não vai mais se deixar levar pela mídia, mas vai tê-la como sua aliada em busca de um mundo melhor.



segunda-feira, 15 de junho de 2009

As vezes não é fácil ser bonita...


Essa semana, em uma entrevista coletiva, uma das musas de Hollywood respondeu dessa forma ao repórter, explicando que muitas vezes a beleza a atrapalha, pois o esteriótipo da mulher bonita muitas vezes impede as pessoas de perceberem outras qualidades nela, ou faz com que automaticamente a rotulem como uma pessoa vazia...

Claro que num primeiro momento a declaração da beldade pode parecer extremamente arrogante, mas se analisarmos a questão a fundo percebemos que existe uma grande verdade nela. A sociedade atual está dando tanto valor à beleza que acaba renegando a essência de muitas mulheres, lhes negando o direito à inteligência e a independência de opiniões, simplesmente rotulando-as como musas.

E o mais triste é que em grande parte esse conceito distorcido de beleza é instaurado pelas próprias mulheres. Lipoaspirações, próteses de silicone, cirurgias plásticas e outros artifícios estéticos que auxiliam as mulheres na busca da beleza estão sendo procurados cada vez por meninas mais novas, que não conseguem mais enxergar a beleza das diferenças e das etnias, querem todas ter o mesmo padrão das novelas. Vejam bem, não estou me referindo a todas as mulheres que recorrem a tratamentos estéticos, pois acho muito válido a mulher se valorizar e se sentir bonita, contanto que mantenha sua autenticidade. Em outras palavras, o silicone não é um problema, a não ser que ele atinja o cérebro, desestimulando a capacidade de pensar e tornando a mulher escrava de sua própria beleza invés de tê-la como sua aliada...

Essa situação chega a ser triste, porque não se têm notícias de que estas meninas estão lendo mais livros, ou se preocupando mais com sua saúde e formação... o valor está voltado para o exterior, a aparência, mas e do conteúdo, quem cuida?

E a busca pela perfeição estética já ultrapassou os limites da vida social. Muitas pessoas estão tendo problemas profissionais por questões estéticas. Todos os dias chegam ao nosso conhecimento histórias de pessoas extremamente competentes que perdem seus empregos para outras mais bonitinhas, ou mais novas. Esse é o tipo de comportamento que não deveria ser aceito, mas acontece com frequencia e ninguém mais se admira...

Agora, o que mais me impressiona é quando acontece o contrário... quando a beleza atrapalha sua vida profissional e se torna uma espécie de impecilho para seu trabalho. Eu posso afirmar categoricamente que isto acontece, e é capaz de frustrar de forma absurda a pessoa afetada!!! E é nesse ponto que eu concordo plenamente com a musa hollywoodiana, a beleza pode atrapalhar sim! Quando nos vemos na situação de fazer um grande trabalho e ninguém dar muita atenção por achar que somos um enfeite, seja no escritório, na fábrica, onde for...

Está mais do que na hora de nossa sociedade acordar pra uma realidade latente: inteligência e competência independem de beleza - e podem ser complementares. Não podem todas as mulheres belas serem consideradas fúteis, pois não o são! Lindas mulheres executivas não tem necessariamente casos amorosos com seus chefes, elas podem simplesmente ser competentes ok?

E para as Barbies de plantão cuidado! Se olharem as prateleiras das lojas de brinquedos verão que até ela já deu uma repaginada no visual... E resolveu trabalhar e estudar, pois hoje vem, além da versão Malibu, nas versões veterinária, médica, professora etc. A beleza exterior e a interior têm de andar juntas, senão o passo desanda!

domingo, 14 de junho de 2009

Essas crianças!

As crianças sempre me surpreendem. Podem ser meus alunos, meus sobrinhos, ou alguém que acabei de conhecer, sempre me chama a atenção a forma inusitada com que eles conseguem reconstruir as situações... e muitas vezes contornar nosso pensamento adulto!

Temos a estranha tendência de achar que as crianças de hoje são como as crianças que fomos, e este é nosso erro primordial no trato com elas, que faz com que elas desconsiderem nossa opinião. O mundo mudou, e a cada dia nascem mais crianças que vivem numa realidade muito diferente da nossa infância. No ritmo acelerado em que evoluímos pode-se dizer até que muitas crianças estão ensinando os adultos em aspectos tecnológicos.

Enfim, é um dilema, podemos ter o controle total da situação e mantê-los em um nível de conhecimento confortável pra nós, ou podemos deixá-los ganhar o mundo, mas em contrapartida aprender a ouví-los e respeitar suas opiniões...

Como tia que sou - de sobrinhos e alunos - tenho uma opinião categórica quanto a isso: deixemos as crianças nos levarem! É claro que elas precisam de margens de comportamento, afinal estão aprendendo a viver em sociedade, mas precisamos deixar que elas saibam como são competentes e capazes.

É claro que isto não é fácil! Vivemos em uma sociedade que mantém desde sempre uma sólida família patriarcal, em que os pais falam e os filhos escutam, mas noso século implora que já não se fale nem escute, e sim que se converse...

E não adianta, todos dizemos que temos uma visão diferenciada da nova infância, mas temos inconscientemente a mania de camuflar a verdade deles. Dia desses por exemplo, num joguinho de tabuleiro com meus sobrinhos e a mãe deles, surgiu a seguinte pergunta: "qual a bebida que eu menos gosto?". A mecânica do jogo era, alguém responde a pergunta e os outros adivinham, e era minha vez de responder, então logo pensei "nada alcóolico". Pensei isto porque em minha cabeça - e da maioria das pessoas - é o mais sensato, afinal meus sobrinhos tem sete e cinco anos, e repondi "leite". Acontece que os dois responderam a mesma coisa, cerveja. E era verdade! Esquecemos por um minuto que as crianças de hoje participam dos assuntos adultos com frequência, e não podemos ignorar que eles têm um conhecimento de mundo rico, principalmente do funcionamento familiar ao seu redor. Negar que eles sabem bem do que acontece a sua volta é como, de certa forma, negar sua inteligência...

A grande questão é, como não adultizar as crianças antes da hora, expondo-as a um nível de informação excessivo, sem deixar de lhes dar o direito de conhecerem o mundo e crescerem tano quanto lhes é possível?

Eu, particularmente, reflito sobre isso quase que diariamente, e aconselho a todos que façam o mesmo... as crianças são nosso futuro! Mais do que belas edificações e estudos científicos avançados, nosso futuro depende das pessoas que estarão lá - e por um acasdo essas pessoas já estão por aqui, é só olhar pra baixo quando estamos passeando no shopping aquelas pessoinhas lindas, pequeninas, tentando entender tudo e encontrar seu lugar num mundo de gente grande.

E lutemos pra que nunca, de forma alguma, as idéias de nossa juventude sejam descartadas, ou deixem de ser reconhecidas, pois talvez esteja em suas pequenas cabecinhas o começo das fórmulas que um dia mudarão toda a nossa vida... É como já dizia o ditado: "não sabia que era impossível, foi lá e fez"! Se não limitarmos as idéias de nossas crianças, com impossíveis e improváveis, eles acabarão pensando o inimaginável e consertando o mundo, sem ter sequer a noção de quão grandiosas suas pequeninas idéias podem ser!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amores

Essa quinta-feira chuvosa já amanheceu mais gostosa... é feriado, o que já torna nossos dias mais alegres! Este feriado, no entanto, é mais especial do que a maioria, pois vai incluir o Dia dos Namorados.

Então hoje os preparativos são dobrados, muitos vão abrir mão do esperado descanso do feriado para cuidar de preparativos para as comemorações de amanhã e comprar presentes para seus amados. O dia dos namorados inspira os amantes e os amores!

Mas o Dia dos Namorados pode ter o efeito contrário também, deixando mais carentes aqueles que não encontraram um par e passarão a data sozinhos ou com os amigos... ou aqueles que não tiveram sucesso em seus relacionamentos e após anos de "dias dos namorados" acompanhados agora encaram de uma nova forma, solo...

Acontece que a maioria das pessoas esquece o significado da palavra namorado! Namorado vem de enamorado, aquele que se enamorou por alguém... em outras palavras, esse lance de posse - meu namorado isso, minha namorada aquilo - não tem nada a ver com o namorar original, pois este não depende sequer do outro! Quem se enamora não tem muita escolha senão amar, por mais defeitos que o outro apresente...

É exatamente isso, estar enamorado independe de ser correspondido! É claro que num relacionamento os sentimentos são (ou deveriam ser) recíprocos, mas muitas pessoas são enamoradas sem estar com seus amados... e esse é o verdadeiro sentido do dia dos namorados... celebrar o amor que as pessoas sentem, e que as encanta.

Como já dizia Mário Quintana, "o amor é quando a gente mora um no outro", ou seja, quando um outro passa a ser tão importante quanto nós mesmos, como se fosse parte integrante. E nem sempre nesses casos se é possível estar junto. Mas mesmo separados amantes serão sempre amantes e serão sempre amáveis...

Então é isso, que nesse Dia dos Namorados todos nós consigamos encontrar dentro do coração os sentimentos românticos mais bonitos e celebrá-los! Se possível que estejamos com as pessoas amadas, sejam elas namorados (as), esposos(as), noivos(as), ficantes ou qualquer que seja a denominação... e se não for possível estar com estas pessoas fisicamente, que estejamos em pensamento, mandando todas as boas vibrações do amor aos seus corações.

Ah, e vamos lembrar de amar sempre sim? Sempre! Pois sempre vale a pena... ... :o)